Tem muita inteligência nas empresas que vira só rotina.
E quase nunca vira produto, processo, linha de receita. Só resolve incêndio.
A real é que a gente fica tão preso no modo operação que não percebe o valor do que já construiu.
Comigo foi assim:
Recentemente, mergulhei de cabeça em automações e produtização de soluções em IA pra atender minhas próprias demandas.
Só que um detalhe me chamou atenção.
Aquilo que eu criava pra mim, também servia pra outros.
Ou seja:
O que era ferramental de bastidor virou proposta de valor.
E isso me lembrou de um projeto antigo que eu nunca esqueci.
Anos atrás, atendi um estúdio de design que estava num dilema clássico:
Como crescer a principal linha de receita, já que os serviços estavam todos no limite?
No diagnóstico, identifiquei um ativo oculto dentro da operação.
Eles tinham criado, por necessidade, um processo rigoroso de validação de impressão para gráficas — algo quase como um ISO exclusivo para garantir a qualidade dos materiais que produziam pra museus e exposições.
Era detalhado, técnico, preciso.
E, até ali, era só um cuidado interno.
Mas aquele processo...
Poderia ser um produto.
Transformamos a metodologia em uma solução que as gráficas poderiam comprar.
O que antes era um esforço para evitar retrabalho virou uma nova receita capaz de financiar o crescimento do estúdio.
Essa experiência deixou uma pergunta que me acompanha até hoje:
📌 Quantas empresas estão sentadas em cima de uma inteligência que nunca virou proposta de valor?
A gente corre atrás de lead, CAC e funil…
Mas às vezes, o melhor crescimento está dentro da casa, esperando ser reconhecido.
Toda empresa já sabe alguma coisa que o mercado ainda não percebeu.
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Você já identificou alguma inteligência interna que poderia virar produto ou serviço?
Divide aqui nos comentários — quero muito saber como isso aparece na sua realidade?
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